Transgênicos: Seguros ou impróprios?

Os alimentos transgênicos são aqueles que foram geneticamente modificados para obter a característica desejada. Ainda é grande a desconfiança dos consumidores em consumir estes alimentos. Mas afinal eles são seguros ou impróprios?
De acordo com relatório de análise global do grupo conselheiro da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, divulgado neste mês de Maio, o uso dos transgênicos é seguro para consumo e não prejudica o meio ambiente.
O relatório porém, não deixou claro se a tecnologia aumenta a produtividade agrícola, como a indústria alega.

Controle de qualidade

É muito comum recebermos algumas perguntas sobre controle de qualidade do tipo:  Os órgãos competentes, exigem de fato tantos controles? Há necessidade de preencher essa quantidade de planilhas? Existe uma eficiência nesses controles?    Diariamente é necessário o preenchimento? Consigo garantir a qualidade do produto final com esses controles? A equipe de colaboradores sabe a importância desse preenchimento? Posso modificar esses controles?

Você pode modificar sim, porém não pode deixar de ter implementado na sua empresa registros que evidenciam que há controle em todo processo produtivo dos alimentos. Sua empresa necessita de um controle efetivo, dinâmico, com monitoramento eficaz.

Sua equipe precisa ser estimulada e saber qual a real importância do controle de qualidade em uma empresa do segmento alimentício.

Fale com a Lumix Consultoria, que contribuiremos com a transformação da sua equipe e empresa!

Dia nacional do milho

Em homenagem ao dia Nacional do Milho, que foi sancionada em 2015 através da lei Nº 13.101, falaremos sobre esse cereal que faz parte do dia a dia de muitas famílias. A data foi instituída para estimular e orientar a cultura do milho em todo o território nacional.

No Brasil, a safra 2015/2016 estimada em 96,9 milhões de toneladas, é superior em relação à safra 2014/15 (Fonte Conab).

Seu consumo proporciona vários benefícios à saúde, principalmente pelo fato de que, ao contrário do arroz e do trigo, o milho conserva sua casca. A casca do milho é uma rica fonte de fibras, importantíssimas para a manutenção do ritmo intestinal. Além disso, é rico em carboidratos, proteínas, vitaminas (principalmente B1 e E) e sais minerais.

Embora o milho seja um ingrediente presente em vários pratos brasileiros, como a canjica e a pamonha, seu consumo na mesa dos brasileiros, seja direta ou indiretamente, é muito baixo. Segundo a Embrapa, apenas 5% de todo o milho produzido no Brasil é consumido diretamente pelo homem. A grande parte (65%) é utilizada na alimentação de animais. Em outros países, como no México, a situação é diferente, visto que o cereal é a base da alimentação.

Os maiores produtores mundiais do milho são os Estados Unidos. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial. Assim, ao lado da soja, o milho representa cerca de 80% de toda a produção de grãos do Brasil. Os maiores produtores são os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás e São Paulo.

Viva o dia do Milho!

 

Referências:

– Ministério da Agricultura (www.agricultura.gov.br)

– Agência Nacional de Vigilância Sanitária (www.anvisa.gov.br)

– Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (www.embrapa.br)

– Fundação Oswaldo Cruz (www.fiocruz.br)

Fique de olho na qualidade dos alimentos

Manter o restaurante em perfeitas condições de higiene e manipular adequadamente os alimentos antes, durante e depois do preparo não serve apenas para cumprir com as normas da agência sanitária do país. Cuidar do estabelecimento e dos produtos é se preocupar com a saúde e o retorno dos clientes. De olho nas DTA (Doenças Transmitidas por Alimentos) a ANVISA  estabeleceu algumas regras para evitar intoxicações alimentares por ingestão de alimentos contaminados. Confira algumas dicas importantes para não escorregar na sujeira e deixar o local de trabalho em excelente condição!

– Manter as instalações físicas íntegras;

– As caixas de gordura e de esgoto devem estar localizadas fora das áreas de preparo e de armazenamento de alimentos. A caixa de gordura pode ser moradia de insetos;

– Não deixe produtos de limpeza junto com os alimentos estocados. E não se esqueça de usar somente produtos regularizados, com o número de registro no Ministério da Saúde sempre impresso no rótulo.

– O manipulador de alimentos, deve estar sempre limpo, com as unhas aparadas e cabelos presos com touca;

– O uniforme só deve ser usado na área de preparo dos alimentos, pois o tecido pode servir de transporte de microorganismos patogênicos e assim contaminar a refeição.
Para conferir mais dicas e ficar por dentro das regras e exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, entre em contato com a Lumix Consultoria.

Benefícios do café

Com certeza você já ouviu falar de muitas coisas negativas sobre café algumas até deixaram você na dúvida se tomar café faz realmente bem ao corpo. Mas o café tem diversos benefícios que ajudam sua saúde e até deixam você mais disposto para enfrentar um duro dia de trabalho.

Veja alguns Benefícios do Café para a sua Saúde

  • O Café contém uma grande quantidade de antioxidantes e, assim, auxilia no fortalecimento da imunidade.
  • O café contém cafeína, que ajuda contra dores de cabeça e enxaquecas. Ele também provoca o efeito de captação gastrointestinal em analgésicos.
  • Ele ajuda a melhorar o humor, aliviar o estresse e as funções cognitivas, tais como tempo de reação, memória verbal incidental e raciocínio visuospatial
  • A ocorrência de cálculos biliares na bexiga pode ser significativamente reduzida pela ingestão de cafeína.
  • A cafeína pode ajudar na prevenção de prisão de ventre e facilita os movimentos intestinais. Ela estimula o movimento dos músculos, ajudando, assim, na evacuação eficiente.
  • O café contém tanino que pode ajudar a remover a formação da placa e ajuda a melhorar a saúde dental.

Papel toalha ou secador?

Na Inglaterra foi realizada uma pesquisa para avaliar a eficácia dos secadores de mãos e o resultado foi insatisfatório, tendo em vista que as mãos do usuário permanecem úmidas e por conta do calor há multiplicação de bactérias no equipamento. Além disso o equipamento é limitado, não satisfazendo o usuário por exemplo, caso queira secar o rosto.

Na pesquisa foi verificado ainda que o secador costuma ser lento, o que faz com que as pessoas se aborreçam, desistam do uso do  secador e secam as mãos nas roupas, prejudicando a higienização. Foi constatado que o tempo necessário para a secagem é de 30 segundos, os homens desistem após 19,6 segundos, e as mulheres após 25,4.

Desta forma o papel toalha é a melhor escolha, tendo em vista que seca as mãos com rapidez e eficácia. Porém estes não podem ser de material reciclável, pois irá prejudicar a higienização, podendo trazer nova contaminação.

Nestlé pagará R$ 90 mil por não informar ingrediente na embalagem de biscoito

A Nestlé foi condenada a pagar R$ 90 mil de indenização após uma criança apresentar reações alérgicas por causa do leite presente em um biscoito da marca. A decisão da justiça se deve ao fato da empresa não ter informado na embalagem que o produto continha o ingrediente. A menina sofreu problemas respiratórios  e foi internada em um hospital.

A criança tem uma doença grave, hemossiderose pulmonar, que se manifesta com a ingestão de proteínas do leite de vaca (APLV), diagnóstico este já conhecido pelos pais, que ao comprarem o biscoito checaram o rótulo e verificaram que não constava na lista de ingredientes o leite e ainda entraram em contato com o SAC da empresa, tendo como resposta a confirmação da ausência do leite no produto.

No TJSP, o desembargador João Francisco Moreira Viegas disse que “o produto consumido não era seguro justamente pela informação deficiente e inadequada de sua embalagem, especialmente para as pessoas portadoras de intolerância à lactose”.

Na defesa, a Nestlé disse que não há provas de que os biscoitos tenham causado o problema. A empresa também ressaltou que, na época dos fatos, não existia nenhuma regulamentação específica acerca da necessidade de alertar da existência de produtos alergênicos.

A Lumix elabora dizeres de rotulagem de alimentos e está sempre atualizada com as novas legislações para melhor atender seus clientes. Está em dúvida se seu rótulo contém todas as informações necessárias? Evite problemas e entre contato conosco que podemos te ajudar!

Conheça o açúcar de coco

Muitos adoçantes, principalmente os químicos, contêm substâncias extremamente prejudiciais à saúde, que podem provocar doenças. Uma ótima e natural alternativa para esse problema é o novato açúcar de coco. Ele promete adoçar tudo, com gosto semelhante ao açúcar mascavo, porém muito mais benéfico.

O grande valor nutricional do açúcar de coco está diretamente relacionado com seu processo de extração, que é feito a partir das flores da palma de coco. Por não passar pelo processo de refinamento, mantém as vitaminas minerais originais.

Entre seus benefícios, estão a grande quantidade de potássio, magnésio, zinco e ferro e é uma fonte natural de vitaminas B1, B2, B3 e B6. Além disso, possui baixo índice glicêmico do alimento como uma de suas principais vantagens, já que faz com que a liberação de energia no organismo ocorra de forma mais lenta.

Cuidados na hora da compra e consumo dos alimentos!

Um dos grandes problemas da alimentação nos dias atuais é com relação a garantia da qualidade do produto no qual estamos adquirindo e consumindo.
O alimento é considerado seguro quando o mesmo apresentar inocuidade quando consumido e não provocar danos físicos ou morais ao consumidor.

Para evitar problemas e surpresas e garantir a compra de produto com qualidade, segue algumas dicas:

Produtos embalados: verifique a data de validade e fabricação do produtos, ingredientes, modo de conservação e preparo, valores nutricionais, verifique as condições da embalagem (se existe furos, amassados, rasgos), isto interfere diretamente na qualidade do produto adquirido, verifique a cor, cheiro e consistência do produto, verifique as condições higiênico- sanitárias do local onde o produto esta armazenado e exposto para venda, nos casos dos produtos de origem animal, verifique se contém o selo do SIF (serviço de inspeção federal), dados do produtor ou fabricante devem conter no rótulo ou embalagem assim como número de registro,verifique o telefone de contato do serviço de atendimento ao cliente no caso de dúvidas carnes, aves, peixes e ovos:
carne bovina e porco: apresentam gordura branca e firme, coloração vermelho brilhante e cheiro agradável. Não compre se apresentar cheiro desagradável, cor escura ou esverdeada, não conter carimbo do SIF ( serviço de inspeção federal) ou sim (serviço de inspeção municipal)

carne moída: prefira sempre que a carne seja moída na hora, caso não seja possível, certifique se que contenha o carimbo dos serviços de inspeção
Frango: quando a cor da pele variar de branco a amarelo, superfície brilhante e firme ao tato. Verifique carimbo de inspeção e validade.

Ovos:

Casca poroso, limpa, sem rachaduras.

Peixe, camarão e mariscos:
Estão frescos quando os olhos são arredondados, a guelra é vermelha, o cheiro é suave, a pele está brilhante e as escamas firmes. Se você apertar a carne, ela deve voltar à posição rapidamente. O camarão precisa estar com a cabeça presa ao corpo, a carapaça firme, o olho brilhante e o cheiro agradável.

Embutidos (salsicha, linguiça, salame, mortadela, presunto)
A cor deve ser original, sem fungos ou corantes demais. Salsicha e linguiça não podem ter bolhas de ar ou apresentar líquidos.

Hortaliças e frutas:
As hortaliças e frutas próprias para consumo não devem apresentar: Partes ou casca amolecidas, manchadas, mofadas ou de cor alterada, polpa amolecida com mofo, folhas, raízes e talos murchos, mofados ou estragados.
Qualquer alteração na cor normal.
Qualquer modificação no cheiro característico.
Consistência alterada, esponjosa.
Perfurações, enrugamento.
Excesso ou falta de umidade característica.
Prefira as frutas e verduras da estação.

Todo cuidado é pouco na hora de adquirir um alimento seguro! Por isso escolha sempre empresas que adotam os critérios de Segurança dos Alimentos.

Os clientes Lumix, garante essa Qualidade!

4 fatores que levam à obesidade infantil

A dúvida que fica é por que será que nossas crianças estão sendo tão afetadas? Pesquisas recentes tentam esclarecer essas questões e apontam fatores que podem levar à obesidade infantil. Veja a seguir.


– Alimentação inadequada

É comum a associação do problema com o consumo de fast foods. Apesar da grande quantidade de gordura trans e sódio que entra no organismo quando devoramos um hambúrguer, esta categoria de alimento não a única grande culpada. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA) fizeram uma revisão de estudos que contaram com mais de quatro mil crianças, de 2 a 18 anos, e descobriram que a maior preocupação deveria ser com a alimentação irregular em casa. “Isso é o que realmente está conduzindo às crianças a obesidade”, disse o pesquisador Barry Popkin, um dos autores do estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition.

Os resultados mostraram que as crianças consomem poucas frutas, vegetais e hortaliças em casa e, em contrapartida, há exagero em relação aos alimentos industrializados, bolachas recheadas e lasanha congelada, e às bebidas doces, como os refrigerantes. A endocrinologista da Unifesp, Ângela Maria Spinola-Castro, explica que o problema acontece também entre os brasileiros: “A gente sabe que 8 em cada 10 crianças não comem verduras de maneira adequada e isso vem da falta de educação alimentar”.Os pais são os principais responsáveis por dar orientação alimentar aos filhos desde o momento que eles passam do leite materno para a papinha. Só que nem sempre isso acontece, por diversos fatores, desde a rotina de trabalho apertada que não permite ao pai almoçar ou jantar em casa, até a falta de informação e o medo de o filho passar fome. A especialista aconselha, mesmo aos pais mais ocupados, que parem um minuto para repensar na alimentação da família inteira. Atitudes simples, como evitar o abastecimento da despensa com guloseimas e deixar variedade de frutas à mão, já são um passo e tanto rumo aos hábitos mais saudáveis

– Predisposição genética ou ambiental

Estudos apontam que criança com ambos os pais obesos ou com sobrepeso tem 50% de chance de desenvolver a doença, já que os genes podem alterar os gastos energéticos, desregular apetite e saciedade e/ou mudar a forma como o organismo absorve os nutrientes. Felizmente, um relatório produzido por pesquisadores da Universidade de Cambridge aponta que, manter um estilo de vida ativo, ajuda a queimar 40% do peso extra relacionado à genética, afastando, assim, o risco de obesidade.

É por isso que mais influente do que os próprio genes é o ambiente no qual a criança vive. “As crianças aprendem com os pais. Se ela mora em uma casa onde não há qualquer controle sobre o que se come, é natural que ela absorva essa cultura”, diz Angela.

– Restrições parentais

“O controle excessivo do que a criança come e a fiscalização constante pode deixá-la ansiosa e com traumas alimentares. No futuro, ela pode desenvolver problemas psicológicos/emocionais, como bulimia ou anorexia nervosa”, afirma a nutricionista Silvia Justina Papini, da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (SP).


Além disso, não se pode esquecer o lado social da alimentação. Proibir que a criança coma qualquer tipo de doce pode fazer com que ela exagere toda vez que estiver sem os pais, em festas de aniversário ou na casa de amigos, por exemplo. O chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica da Faculdade de Medicina da USP, Marcio Mancini, tem um conselho muito claro para os pais sobre isso: “É mais eficiente e saudável permitir um doce ou dois por semana e uma refeição mais livre aos finais de semana do que ser proibitivo demais”.

– Sono irregular

Além do descanso físico e mental, o sono é reparador para todo o organismo. Uma noite mal-dormida pode significar desequilíbrio hormonal, como explica Mancini: “Um sono irregular provoca a redução da substância que causa saciedade, a leptina, e dos picos do GH – o hormônio do crescimento que ajuda na formação de músculos e queima de gordura. Há, por outro lado, o aumento da grelina, que desperta a vontade de comer”. E não para por aí. O estresse de uma noite de sono ruim provoca uma fabricação exagerada de cortisol pela manhã, o que estimula a ingestão compulsiva de alimentos e o consequente acúmulo de gordura na região abdominal.

Para evitar que tudo isso aconteça, fique de olho no sono da criança. A respiração parece alterada? O travesseiro e a luz estão adequados à necessidade dela? Ela acorda muito durante a noite? Pega no sono vendo TV? Os pais precisam saber as respostas para essas perguntas para determinar como o filho passa as noites. Não se esqueça de que ter uma rotina com horários certos para dormir e acordar é um dos primeiros passos para um sono tranquilo.

 
 

Novas tecnologias no processamento de alimentos: quais as tendências para o futuro próximo?

É fato que nos últimos vinte anos, a tecnologia em geral evoluiu muito, porém a industrialização de alimentos parece não ter sido tão beneficiada por inovações tecnológicas quanto outras atividades industriais. Será mesmo? Um estudo publicado pela revista cientifica Innovative Food Science and Emerging Technologies listou 12 tecnologias inovadoras para conservação de alimentos, identificando o potencial de uso comercial de cada uma no momento atual e nos próximos anos.

O estudo fez várias perguntas a cientistas e profissionais da indústria e de órgãos públicos, agrupados conforme seu continente de atuação. De maneira geral, considerando resultados de várias pesquisas, as 5 tecnologias mais significativas para os próximos 5 anos são:

  1. Processamento por alta pressão (HPP): Também chamado de Pasteurização a Alta Pressão, Pascalização ou Pasteurização a Frio, caracteriza-se por utilizar pressões acima de 600 Mpa a temperatura ambiente para inativar formas vegetativas de bactérias, fungos e leveduras. O processo também pode inativar esporos quando combinado com altas temperaturas. Este tipo de processamento permite maior retenção da qualidade nutricional e sensorial dos alimentos, sejam líquidos ou sólidos, quando comparado ao processo térmico tradicional.
  2. Aquecimento por micro-ondas (MWH):Uso de energia eletromagnética em frequências específicas (915 e 2450 MHz) para aquecer alimentos. A profundidade de penetração das micro-ondas nos alimentos permite aquecimento mais rápido e uniforme.
  3. Luz ultravioleta: Nos comprimentos de onda de 200 a 280 nm, a luz ultravioleta produz radiação não ionizante com propriedades germicidas. Esta propriedade é usada como alternativa não térmica para redução da contaminação em água, alimentos fluidos e outros ingredientes, e também pode ser usada no tratamento de superfícies.
  4. Irradiação: Processo físico de tratamento, que consiste em submeter o alimento, já embalado ou a granel, a doses controladas de radiação ionizante, com finalidades sanitária, fitossanitária e/ou tecnológica. Este tratamento pode aumentar o prazo de validade dos produtos, uma vez que normalmente destrói bactérias e bolores responsáveis pela deterioração.
  5. Campo Elétrico Pulsado (PEF): envolve a aplicação de alta voltagem (20 a 80 kV/cm) a alimentos situados entre dois eletrodos. Da mesma forma que a HPP, destrói bactérias vegetativas, fungos e leveduras, mas não destrói esporos e não é efetivo contra muitas enzimas. Esta tecnologia está tendo melhor desenvolvimento na Europa (Holanda), onde já existe em escala comercial, mas não tem recebido tanta atenção em outros continentes.

Fonte: http://foodsafetybrazil.org/novas-tecnologias-no-processamento-de-alimentos-quais-as-tendencias-para-o-futuro-proximo/#ixzz45XEqgi37

Qual a diferença entre o Iogurte e a Bebida Láctea?

O iogurte é um produto feito basicamente de leite. Ele é mais consistente e sua fermentação é realizada com culturas de bactérias específicas (Streptococcus thermophilus e Lactobacillus bulgaricus) que são benéficas ao nosso organismo. Não é permitida a adição de gordura de origem não láctea.

A bebida láctea é constituída por pelo menos 51% de base láctea, o que justifica sua consistência mais líquida, sendo o soro do leite obrigatório. Neste pode ser adicionado gordura vegetal.

O iogurte possui maior teor de proteínas, cálcio e de bactérias lácteas. A bebida láctea por sua vez possui o valor energético menor.

Desta forma o iogurte é a melhor escolha do ponto de vista nutricional, porém o consumo da bebida láctea não traz prejuízo a saúde.

LED pode ajudar a controlar a contaminação de alimentos

Não é só o calor que destrói as bactérias presentes nos alimentos; técnicas inovadoras estão sendo testadas com o mesmo objetivo. Os diodos emissores de luz (LEDs) prometem ser mais uma tecnologia alternativa para a conservação de alimentos. Segundo artigo publicado recentemente na Food Safety Magazine, uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura demonstrou a eficácia do LED na inativação de três importantes patógenos de origem alimentar: Escherichia coli O157:H7, Salmonella typhimurium e Listeria monocytogenes. Para avaliar o efeito dos LEDs, eles compararam o desenvolvimento das bactérias submetidas ao LED com os  controles, que  foram mantidos nos mesmos pHs e temperatura, mas sem exposição à luz.

O efeito anti-bacteriano dos LEDs deriva da capacidade da luz azul para realizar a inativação fotodinâmica de bactérias.

O sucesso desta tecnologia em condições ácidas é uma promessa para a preservação dos produtos agrícolas, como frutas frescas, muito vulneráveis à contaminação superficial pós-colheita em várias fases da fazenda à mesa. LEDs podem ser acomodados em uma variedade de dispositivos e projetos, tais como geladeiras domésticas ou unidades de exibição em feiras e supermercados, dado o seu baixo custo, a eficiência energética e tamanho pequeno. Pesquisas futuras devem ser direcionadas para aplicar esta tecnologia a uma maior variedade de alimentos, contra mais agentes patogênicos alimentares e em maior escala.

 

Empresas do DF serão responsáveis pelo gerenciamento do seu lixo

Em fevereiro foi publicada a lei nº 5610 que dispõe sobre a responsabilidade dos grandes geradores de resíduos sólidos e outras providências.

Nesta considera-se grandes geradores pessoas físicas ou jurídicas que produzam resíduos de uso não residencial superior a 120 litros diário.

Desta forma as empresas do DF serão responsáveis pelo gerenciamento adequado de seus resíduos. Para tanto os mesmos poderão celebrar contratos com o próprio SLU que definirá valor a ser cobrado em norma de regulação ou por empresas cadastradas pelo mesmo.

A Lumix está sempre atualizada para informar à seus clientes e à população as principais notícias do setor alimentício.

Veja a norma na íntegra: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=316678

Qual é o melhor: sal de cozinha, sal marinho ou sal do Himalaia?

Sal de cozinha também conhecido como sal refinado é retirado completamente os seus minerais com a exceção de sódio e cloreto, através de um processo de evaporação e, depois, refinado. De acordo com a legislação brasileira, é obrigatório incluir iodo ao sal. A medida tem como objetivo evitar que a população apresente deficiência desse mineral, responsável por prevenir problemas como bócio e cáries.

O sal marinho ainda é uma escolha melhor do que o sal de cozinha, embora está se tornando cada vez mais processado e admitamos, nossos oceanos estão se tornando cada vez mais poluídos a cada ano, apenas pense sobre os enormes vazamentos de óleos que ocorreram.

Já o sal do Himalaia é considerado o mais antigo e puro dos sais marinhos, fica depositado em grandes profundidades (aos pés da montanha do Himalaia) é considerado o sal mais puro do planeta e sua cor rosa deve-se à alta concentração de minerais em sua composição – ele carrega mais de 80 tipos de minerais, tais como cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro. Em 1g de sal rosa do Himalaia há 230 mg de sódio, enquanto no sal refinado há 400 mg.

O alto poder desintoxicante do sal rosa é benéfico para ajudar a eliminar toxinas do corpo, purificar o sangue e regular a produção de óleo pela pele. Além disso, a alta concentração de magnésio, por exemplo, é benéfica para prevenir cãibras, fortalecer os músculos e o sistema imunológico.

Comer sushi e sashimi é seguro?

O sushi e o sashimi são alimentos populares entre os frequentadores de restaurantes de comida japonesa e é seguro para o consumo, desde que algumas informações importantes sejam levadas em consideração.

Três fatores determinantes para a segurança destes alimentos são: a temperatura na qual o peixe é mantido; a acidificação do arroz, feita pela adição de vinagre e também o tempo entre o preparo e o consumo do alimento.

A temperatura do peixe deve permanecer baixa e deve ser consumido rapidamente (até duas horas após o preparo) para que não ocorra a multiplicação de Listeria monocytogenes, bactéria presente em carnes cruas, que pode causar aborto, septicemia e meningite em crianças, idosos, imunossuprimidos e grávidasJá a adição de vinagre ao arroz, evita a multiplicação de Bacillus cereus, uma bactéria causadora de vômitos e diarreia que pode ser encontrada em cereais como o arroz.

 

Além disso, as condições de higiene dos manipuladores e do local de preparo dos alimentos são fundamentais para que seja evitada a contaminação do alimento por agentes externos, como a água onde o peixe será lavado e os utensílios de cozinha, por exemplo.

Um estudo conduzido pela Proteste em restaurantes de São Paulo onde é comercializado esse tipo de alimento mostrou que apenas 2 de 60 amostras analisadas continham agentes causadores de doenças. Isso reforça a afirmação de que o consumo de sushi e sashimi é seguro.

Portanto, estes podem ser consumidos seguramente, desde que as condições citadas acima sejam observadas, e que o consumo seja evitado por crianças, idosos, grávidas e imunossuprimidos, visto que não existe uma legislação que certifique que os cuidados devidos estão sendo tomados.

Produtos de origem vegetal vão ganhar selo de inspeção

Hoje apenas alimentos de procedência animal tem SIF, mas a novidade é que os produtos de origem vegetal terão um serviço de inspeção federal próprio. A pasta encaminhará projeto de lei para instituir a inspeção de produtos vegetais dentro das fábricas e não apenas do alimento final que chega ao consumidor.

Na área vegetal, o Mapa fiscaliza hoje apenas a qualidade do alimento já ofertado ao consumidor e não a forma como ele é produzido, diferentemente dos produtos de origem animal – os quais são inspecionados ainda dentro das fábricas. Com a lei proposta, o ministério poderá avaliar a inocuidade dos produtos ainda dentro das indústrias, como arroz e farinha.

O Mapa também pretende unificar o símbolo do SIF – tradicional carimbo encontrado em produtos de origem animal inspecionados. Todos os alimentos vegetais aprovados pelo serviço de defesa agropecuária do ministério passarão a receber o símbolo. “O esforço para garantir a inocuidade dos produtos ocorre para todos, mas os vegetais ainda não têm o símbolo do SIF. É importante que a sociedade veja que, por trás do carimbo, há muito trabalho e ciência, que trazem para a sociedade a certeza de um alimento seguro”, destacou o secretário.

Haverá ainda alteração na Instrução Normativa 27, que trata da habilitação de estabelecimentos para exportação. Nos meses seguintes, haverá um seminário para discussão sobre a importância do SIF no agronegócio e na segurança do consumidor. Serão publicadas normas de instalações e equipamentos das pequenas agroindústrias de leite, mel, ovos e pescados. E novas centrais de certificação vão ser criadas. Em outubro, por ocasião do Dia Mundial da Alimentação, o Mapa vai promover campanhas de esclarecimento ao consumidor. No mês seguinte, será realizado um seminário internacional de inspeção de produtos de origem animal.

Alimentação saudável para crianças até 2 anos

As crianças até os 2 anos estão com o organismo em desenvolvimento, intestino, sistema imunológico, etc. Desta forma devemos ter vários cuidados para evitar que intolerâncias e∕ou alergias surjam nessa fase da vida ou até quando estiverem mais velhos.

Vejam 10 dicas de cuidados para uma alimentação saudável até os 2 anos:

  1. Dê somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento;
  2. A partir dos seis meses introduza de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais;
  3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno;
  4. A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança;
  5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o inicio e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa e gradativamente aumentar a consistência até chegar à alimentação da família;
  6. Ofereça a criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida;
  7. Estimule o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições;
  8. Evite açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Use sal com moderação.
  9. Cuide da higiene no preparo e no manuseio dos alimentos. Garanta o seu armazenamento e conservação adequados;
  10. Estimule a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.

Pesquisa alerta para adição de sucralose em alimentos quentes

Um estudo realizado por pesquisadores da Unicamp revelou riscos no uso do adoçante sucralose em alimentos e sobremesas quentes. Ao ser aquecido o adoçante libera compostos tóxicos que se acumulam no organismo e são potenciais cancerígenos.

A venda e consumo de sucralose é liberado por órgãos regulamentadores como ANVISA, FAO e FDA. Este é o adoçante mais consumido no mundo.

O professor Rodrigo Ramos Catharino, que coordena o Laboratório Innovare de Biomarcadores da Unicamp, aponta para os riscos do consumo deste produto principalmente para os diabéticos que consomem diariamente:

“Os resultados da nossa pesquisa apontam dados novos na área de toxicologia de alimentos, indicando que a exposição crônica de seres humanos ao adoçante, caso, por exemplo, de diabéticos e de quem faz dietas especiais, pode causar efeitos nocivos à saúde. O uso deste edulcorante artificial merece, portanto, muita atenção dos consumidores, além do desenvolvimento de outras pesquisas por parte de órgãos de regulamentação”

Fonte:http://www.unicamp.br/unicamp/ju/651/pesquisa-alerta-para-adicao-de-sucralose-em-alimentos-quentes

Atividade de Food Trucks está legalizada em Brasília

Nesta quarta-feira (16), passou a ser legal a venda de alimentos em veículos automotores ou rebocáveis adaptados, os chamados food trucks, em áreas públicas de Brasília. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de hoje (16), a Lei nº 5.627, de 15 de março de 2016, estipula locais, horários, regras de funcionamento, multas e outras normas para que a nova modalidade de negócio não conflite com as já regulamentadas nem ofereça riscos à população.

Os food trucks têm presença garantida em boa parte dos eventos de rua da cidade. Por ser uma atividade que cria emprego e renda, o Executivo formou, em março de 2015, grupo de trabalho para desenvolver a proposta de regularização desse comércio itinerante.

A lei, elaborada em parceria com o Legislativo, pretende equilibrar a relação entre os comerciantes móveis e os fixos ao determinar que, nas proximidades de restaurantes e lanchonetes, por exemplo, os food trucks operem em horário diferente. Pode haver exceções desde que as partes estejam de acordo.

Está sujeito às normas para food trucks quem desenvolver, em veículo automotor ou rebocável, operações mínimas de manipulação e armazenamento de alimentos, tiver autonomia de água e energia e depósito adequado de captação dos resíduos líquidos gerados. O local de trabalho também é limitado: não pode ultrapassar 7 metros de comprimento, 2,5 metros de largura e 3,3 metros de altura.

Impedimentos
A proposta já define algumas proibições. Outras virão de regulamentações futuras. Os food trucks não podem ficar ao longo de vias de trânsito rápido e de rodovias, nem em áreas estritamente residenciais — como no interior das superquadras do Plano Piloto — ou próximo a instituições hospitalares.

O canteiro central e as Vias N1 e S1 do Eixo Monumental, entre a Praça dos Três Poderes e a Torre de TV, também constam como locais indevidos para a atividade. A exceção nesse trajeto serão os bolsões de estacionamento da fonte luminosa da torre.

Quanto ao funcionamento, os food trucks não podem comercializar bebidas alcoólicas nas proximidades de escolas nem oferecer música ao vivo ou ter televisão com amplificador de som. Também é vedado usar equipamentos públicos, como postes, canteiros e bancos, para ampliar o espaço ou ajudar na montagem do veículo ou da tenda. Fica proibido ainda colocar cercas, paredes, tapumes ou qualquer item que delimite espaço.

Legalidade
Para sair da informalidade, o dono de food truck precisa ter CNPJ e pagar os impostos correspondentes. Uma das opções é tornar-se microempreendedor individual. Enquadra-se nessa categoria quem fatura até R$ 60 mil por ano ou R$ 5 mil por mês, não tem participação em outra empresa como sócio ou titular e contrata, no máximo, um empregado que recebe salário-mínimo ou o piso das categorias de garçom ou cozinheiro, por exemplo.

Entre as vantagens para o microempreendedor individual estão facilidades para abertura de conta bancária, para pedido de empréstimos e para emissão de notas fiscais.

O empresário ainda tem direito a benefícios previdenciários, como auxílio-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria. O registro é feito no Portal do Empreendedor.

“É uma forma de minimizar os problemas”, parabeniza a vice-presidente da Associação Brasiliense de Food Trucks, Aline Pimenta. “Em vez de receber o projeto de lei pronto, todos os lados foram ouvidos”, elogia. Fazem parte da entidade 70 empreendedores. A minuta do projeto foi fechada no começo de agosto.

FONTE: http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/

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