Consumo excessivo de açúcar

Segundo o Idec o Instituto Brasileiro de Defesa ao Consumidor, o Brasil é o 4º maior consumidor de açúcar no mundo. O consumo diário de açúcar do brasileiro é estimado em 16,3%, sendo que para a Organização Mundial de Saúde (OMS) é um valor alto, pois a recomendação é de no máximo 10% de açúcar das calorias totais consumidas no dia.

Por que o consumo excessivo de açúcar faz mal a saúde?

Devido as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT),  que são um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em um elevado número de óbitos precoces e sem falar na perda da qualidade de vida.

O excesso de açúcar pode afetar negativamente a saúde. Veja alguns exemplos:

  • Fígado- Excesso de glicose transformado em gordura = o ganho de peso.
  • Pâncreas- Excesso de insulina = ganho de peso
  • Dentes- Excesso de açúcar = cáries

E o excesso de peso pode desencadear algumas doenças como, a obesidade, pressão alta, diabetes, doenças do coração, entre outras.

Afinal o que é açúcar?

Existem vários tipos, porém a recomendação da OMS é que seja reduzido o consumo dos açúcares livres, aqueles adicionados em alimentos e bebidas pela indústria, cozinheiro ou consumidor. Mas também os açúcares presentes naturalmente, mel, xaropes e sucos naturais.

Enquanto o açúcar de mesa diminui, o consumo de açúcares adicionados em produtos ultraprocessados, refrigerantes e doces prontos tem apresentado um aumento nos últimos anos.

E como não exagerar?

1º Passo- Fique atento aos rótulos

Na tabela nutricional não é obrigado a informação “açúcar”, eles aparecem como carboidratos. Na lista de ingredientes podem aparecer como: Glicose, glucose, lactose, açúcar invertido, maltose, xarope de malte, maltodextrina, melaço/ melado, xarope de milho, néctares, açúcar bruto, caldo de cana, entre outros.

Alimentos que contém grande quantidade de açúcar:

  • 1 fatia de bolo de chocolate de 60 contem 34g de açúcar
  • 2/3 de xícara de cereal matinal de milho de 30g contem 10g de açúcar
  • 1 lata de refrigerante de cola de 380ml contem 37g açúcar
  • 2 a 3 unidades de bolacha recheada de 30g contem 10g de açúcar
  • 1 copo de néctar de uva de 200ml contem 25g de açúcar
  • 1 sachê de suco em pó de 25g contem 18g de açúcar

 

2º Passo- Reduzir o consumo de açúcar

O seu paladar pode se adaptar se reduzir aos poucos o açúcar acrescentado nas bebidas.

3º Passo- Na hora de substituir cuidado com o adoçante

Substituir sempre o açúcar por adoçante talvez não seja a melhor escolha, pois não há comprovações de que essa troca traga vantagens a saúde, assim o paladar ainda fica habituado a preferir alimentos doces. Alimentos light, diet ou zero geralmente substituem o açúcar por adoçantes então fique de olho no rótulo.

4º Passo- Prefira comida de verdade!

Segundo o guia alimentar brasileiro, prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. Dispense alimentos industrializados.

FONTE: Idec

Empresária transforma desperdício em renda para família

Bananas que eram jogadas fora por amassarem durante o transporte viram guloseima que vem ganhando mercado no Pará. Cerca de três anos atrás, Maria Ferreira Sousa da Cunha ganhava a vida comprando bananas de produtores da região de Trairão (PA), onde mora, e revendendo-as para outras localidades. Boa parte das frutas, porém, era descartada por amassar durante o transporte.

Ao procurar um jeito de aproveitar o que ia para o lixo, ela encontrou um negócio muito mais lucrativo: fritar as bananas e transformá-las em salgado, parecido com batata-chips. Nascia assim a Bananita, que hoje fatura cerca de R$ 300 mil anuais.

A proprietária da empresa, Dona Morenita, criou salgado para aproveitar as sobras das bananas que vendia

“Tentei fritar em uma panela, mas era muito difícil. Deixei a ideia de lado por um tempo até que, meses depois, uma amiga me vendeu uma fritadeira elétrica. Quando testei a produção nela, ficou excelente”, lembra a empresária, conhecida como Dona Morenita.

De início, a iguaria era só para os familiares. Fez sucesso. Foi ideia de uma sobrinha venderem algumas unidades numa escola da região. “No início, mandamos seis. A procura foi aumentando rápido, e cada vez mais pessoas passaram a conhecer o produto.”

Mercado para vender muito mais

O crescimento da demanda fez Dona Morenita abandonar a fritadeira, que fazia no máximo 200 salgados ao dia, e ir até Manaus comprar quatro máquinas de fritar. “Hoje eu faço até 1.200 por dia com duas máquinas. Ainda não ligamos as quatro porque a oferta de energia na região é limitada”, explica.

O passo seguinte foi deixar de comprar as bananas e plantar a matéria-prima. Entrou, então, numa área que não conhecia – e enfrentou dificuldade. “Tivemos muita ajuda do Sebrae, e isso nos ajudou a superar esta fase. Hoje, temos capacidade para produzir apenas com as bananas que plantamos.”

Dona Morenita vende cerca de 6 mil unidades da Bananita por semana. O processo de produção emprega seis pessoas da família. O salgado é vendido nos municípios vizinhos a Trairão e em Cuiabá (MT) e Santarém (PA). Ela recebe pedidos da capital (Belém) e do Amazonas, mas não tem capacidade de produzir mais por falta de energia.

“Espero conseguir comprar um gerador logo, para colocar todas as máquinas para funcionar. Temos mercado para vender muito mais.”

Fonte: Terra

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